
O pesquisador Wagner Farid Gattaz
O estudo também incluiu outros 12 médiuns sem parentes na pesquisa, para validar os achados. Além do DNA, os participantes também responderam a questionários sobre qualidade de vida e suas experiências mediúnicas.
Os pesquisadores reforçam que as experiências mediúnicas não estão associadas a transtornos mentais. Tampouco provam que a mediunidade tem origem exclusivamente genética, mas apontam para possíveis influências biológicas. Como esta foi a primeira pesquisa do tipo, os próprios autores ressaltam que mais estudos são necessários para confirmar as descobertas.
Conclusão da pesquisa: “Esta é a primeira investigação em todo o exoma [porção do DNA que contém a informação necessária para a produção de proteínas] de genes possivelmente relacionados a experiências mediúnicas. Identificamos variantes genéticas [33 genes] que são apresentadas em médiuns, mas não em seus parentes não médiuns de primeiro grau. Esses genes surgem como possíveis candidatos para investigações posteriores dos fundamentos biológicos que permitem experiências espirituais, como a mediunidade.”
Para ler o artigo, em inglês:
https://cdn.publisher.gn1.link/bjp.org.br/pdf/bjp3958.pdf
